Diálogo Brasil analisa futuro de Cuba com a morte de Fidel Castro nesta terça (29) na TV Brasil
- 29/11/2016 14h48
- Gecom
Pesquisadores apresentam diferentes perspectivas sobre o destino da ilha e a trajetória de seu líder
O Diálogo Brasil debate o futuro de Cuba sem Fidel Castro, líder máximo do país por meio século, morto na última sexta-feira, aos 90 anos. Apresentado pelo jornalista e editor de Internacional da TV Brasil, Bernardo Carvalho, o programa recebe o professor do Instituto de Relações Internacionais da Universidade de Brasília (UnB) Carlos Pio e o jornalista e professor do Núcleo de Estudos Cubanos (NESCUBA) da mesma instituição, Beto Almeida. O debate vai ao ar nesta terça (29), às 20h30, na TV Brasil.
A abertura da ilha caribenha ao resto do mundo é um ponto de concordância dos professores. Carlos Pio acredita, no entanto, que o regime político e econômico não se sustentará diante de demandas crescentes por liberdade. Já Beto Almeida afirma que aberturas têm sido feitas, mas isso não significa abrir mão do socialismo. Ele frisa que parte das mudanças são realizadas com consultas à população.
Quanto ao legado de Fidel, apontado por Beto Almeida como “um estadista que iluminou a história” e visto como “uma figura controversa” por Carlos Pio, os professores manifestam opiniões bastante divergentes. O representante do NESCUBA registra o desenvolvimento humano na ilha e a contribuição de Castro na derrubada do apartheid na África do Sul. Pio, por sua vez, aponta o líder morto como “um ditador que perseguiu a própria população” e promoveu o êxodo de cubanos.
O programa também analisa as relações de Cuba com o Brasil, a América Latina e os Estados Unidos, cujo presidente eleito, Donald Trump, ameaça rever os acordos de reaproximação negociados por Barack Obama.
Serviço:
Diálogo Brasil – terça-feira (29), às 20h30, na TV Brasil.